03/06/2010

TP 6 - 1ª AAA

GESTAR II
Programa Gestão de Aprendizagem Escolar
GRE Vale do Capibaribe – Limoeiro – PE
Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco
Governo do Estado de Pernambuco

TP6 – 1° AAA

Formadora: Maria José de Barros
Professor formando: Hidelbrando Lino de Albuquerque
Escola/Município: Escola Ana Faustina – Surubim – Pernambuco.
Fascículo / Tema: TP 6 – Leitura e Processo de Escrita II
Atividade desenvolvida: AAA6 - Unidade 21 – Argumentação e Linguagem – Aula 7 – Página 31.
Turma onde a atividade foi realizada: EJA 4 – Turno: Noite
Período: 02 aulas
Dias: 31 de maio e 01 de junho de 2010.

Realizei a Atividade de Apoio à Aprendizagem – AAA, na turma da EJA 4, onde trabalhei com a Unidade 21 – Argumentação e Linguagem – Aula 7 – As diferentes pistas do texto, na página 31, com o texto “Stresss”, constantes no TP6. O objetivo da aula foi “Identificar diferentes argumentos no mesmo texto: dados concretos, de autoridade, de exemplo e de senso comum. Ao iniciar a conversa com os alunos preparando-os para a recepção da sequência textual, falei sobre os diferentes tipos de argumentos: 1°) de dados, 2°) de autoridades, 3°) de exemplos, 4°) do senso comum. Após a explanação percebi que os alunos compreenderam melhor o argumento de exemplo e o argumento de senso comum. Quanto aos argumentos de autoridade aproveitei o ensejo para apresentar o autor do texto “Stress”, o psicólogo Mário Quilici, a título de exemplo do argumento apresentado. Pela falta de conhecimento sobre interpretação de dados, com base em porcentagens, gráficos, pesquisa, entre outros, senti que os alunos não compreenderam bem os argumentos de dados. Tentei esclarecer melhor o assunto fazendo uma explanação matemática com base em porcentagem, onde eu utilizei o quantitativo de alunos do gênero masculino e do gênero feminino presente da sala, partindo do seguinte questionamento: Qual o percentual de estudantes do gênero feminino nesta sala em relação aos do gênero masculino? Em princípio eles não souberam responder, mas depois que eu ensinei a eles através de anotação e explicação no quadro, a maior parte compreendeu – naquele momento – o que era porcentagem. Acredito que ao final da explanação, eles compreenderam o significado dos argumentos apresentados. Percebi que para uma melhor fixação da aprendizagem sobre “argumento”, seria necessário aprofundar mais o assunto. Antes de distribuir o texto, perguntei aos alunos qual o significado do stress para eles. A resposta foi unânime por parte dos alunos ao afirmarem que “o stress é muito ruim para as pessoas”. Distribui o texto, pedi para que eles lessem o conteúdo silenciosamente. Depois, realizamos uma leitura coletiva. Notei que uma boa parte não tinha compreendido o conteúdo do texto. A aula estava chegando ao final. Então, orientei que cada um lembrasse de trazer o texto em estudo: “Stress”, para que na próxima aula, pudéssemos concluir o objetivo da nossa aula e realizar uma melhor interpretação.

No outro dia, retomamos o texto em estudo. Fiz um resgate rápido sobre os argumentos e partimos para a leitura coletiva exploratória do texto, onde à medida que a turma lia um parágrafo, eu ia explicando ajudando os estudantes a explorar melhor o texto. Finalmente, os alunos perceberam que o stress não era totalmente mau como haviam afirmado na aula anterior. Ao final, pedi que eles respondessem a atividade constante no verso da folha. De modo geral, os alunos responderam satisfatoriamente as questões propostas, já que eles, na questão A1) puderam perceber o lado bom do stress; na A2) afirmaram que o texto destina-se “ao leitor estressado”, “a nós estudantes”, “ao público geral que trabalha muito”; na A3) uma boa parte respondeu que “sim, porque o stress convive conosco no dia-a-dia.” Outros, colocaram o questionamento para eles mesmos, enquanto leitores, e afirmaram que “não estavam na situação que o texto apresenta para pessoas estressadas”; na A4) disseram, na maioria, que o tipo de argumento era científico porque foi escrito por um psicólogo que conhece o assunto; na letra B responderam: “Luis quando perde a hora de ir ao trabalho fica todo nervoso”, Quem faz o quem não gosta fica estressado”, entre outros; na letra C, após a aula sobre porcentagem oferecida rapidamente na aula anterior, por mim, eles brincaram e responderam que 100% (cem por cento) da sala vivia estressada com alguma coisa: “O stress complica a nossa vida, pois nos faz dizer coisas que não queremos dizer. Ele nos faz ficar triste, zangada, frustrada, e sem expectativa de coisas boas. O stress faz engordar, ou emagrecer, ficamos velhos antes do tempo. 95% dos alunos tem a mesma opinião que eu tenho.”



De modo geral, a atividade foi muito boa porque possibilitou uma aprendizagem compartilhada sobre o Stress, que eu também pensava ser inerentemente destrutivo, o que não é. Sem contar que passeamos pela Matemática e pela Sociologia a partir de um texto que, mesmo com uma linguagem simples, acessível, foi bem elaborado com argumentos bastante convincentes. A opinião dos alunos sobre o stress, a partir dessas aulas, mudou significativamente.

Surubim – PE, 02 de junho de 2010.

Hidelbrando Lino de Albuquerque
Professor formando

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