25/12/2011

UMA REFLEXÃO PARA O NATAL

Por que tantos não têm e eu tenho? Por que eu estou bem vestido, trabalhando, vivendo com uma família, uma verdadeira companheira, enquanto muitos estão à espera de uma roupa usada, uma oportunidade de emprego ou mesmo “um bico” para poder fazer pelo menos a feira da semana, um pai, uma mãe, ou pelo menos alguém por companhia?
Natal é esperança! É um momento especial para podermos olhar para os lados e constatarmos o quanto somos privilegiados... Natal é um momento de poder dizer “Obrigado Senhor” por tudo o que alcancei. Obrigado pelas oportunidades que não deixei passar e agarrando-me a elas com unhas e dentes foi possível tirar delas o melhor proveito possível sem passar por cima de ninguém.
Sei que existem muitas pessoas que ainda estão ali, à espera de algo melhor para as suas vidas. É por essas pessoas que elevo meus pensamentos a Deus pedindo que o Senhor possa aliviar o sofrimento delas. São essas pessoas Senhor que nos fazem lembrar que o importante mesmo não são bens materiais que possuímos, mas principalmente valores como humildade, alegria, esperança. Tais valores são possíveis de encontrar em cada lar por mais humilde que seja se ali o mal da inveja, da falta de compreensão e da falta de companheirismo não estiverem presentes.
A essa hora vejo que muitas pessoas ainda estão trabalhando, enquanto que eu estou aqui, me preparando para a hora da festa. Que bom seria que essas pessoas também pudessem estar assim como eu estou neste momento... Onde estão seus patrões nesses momentos? Onde essas pessoas gostariam de estar nesse momento?
Ops! Quase ia esquecendo de que há no rosto de cada uma daquelas pessoas um semblante de alegria porque apesar do horário e do período (natalino) em que estão trabalhando até essa hora, elas também estão felizes. Muito provavelmente elas não sabem que em situação menos privilegiadas que as delas ainda existem em nosso país, mais de 16 milhões de pessoas abaixo da linha da miséria.
E a roda vai girando... e eu me pergunto: até quando?
Até quando iremos nos deparar com tanta desigualdade? Até quando iremos nos deparar com tantas faltas?
Que neste Natal possamos nos alegrar com o que possuímos e no momento que formos chamados a colaborar que não meçamos esforços para ajudar. Que quando alguém lhe estender à mão, não receba uma negativa em retribuição. Que a gente lembre sempre de dizer sim àqueles que nos procuram... Que a gente seja capaz de pelo menos oferecer em nossas orações, pedidos ao nosso Deus para que a situação daquelas pessoas carentes possa ser aliviada com um gesto por menor que ele seja. Eu posso fazer isso. Você também. Pense nisso!
É Natal! Você desejou votos de um feliz natal? Você rezou pelo outro? Você se desprendeu de algo material para ofertar ao outro por livre e espontânea vontade? Você fez alguma doação sem que ninguém mais soubesse além de você mesmo? Você deu um abraço desejando feliz natal verdadeiramente? Ainda há tempo... Bem sei o valor e o quanto batalhamos para estarmos e chegarmos até aqui. Mas eu também sei o quanto podemos ajudar a quem precisa, se não por iniciativa própria, tomando à frente de alguma campanha, mas sendo solidários quando formos procurados para ajudar.
Na condição de profissionais formais ou informais temos feito muito pelo outro durante todo o ano. Porém, o momento é especial... É Natal! É o momento de se doar mais um pouco além do que fazemos pelo outro no dia-a-dia de forma direta ou indireta. A noite de Natal começa daqui a pouco, mas você pode fazer na vida do outro um Natal diferente em cada dia do ano por meio de ações que você por ventura não fazia e que agora vai começar a fazer. “Fazei com que a mão esquerda não veja o que a tua direita está a fazer”. Esta grande lição divina representa bem o verdadeiro espírito do Natal e pode ser vivenciada durante todos os dias do ano, para que quando chegarmos nesta data especificamente podermos olhar para o que praticamos durante o ano e dizer com toda certeza: FELIZ NATAL!
Não somos santos. Todos pecamos em maior ou menor proporção. Mas se procurarmos controlar mais nossas ações, nossa língua, nosso pensamento... talvez, a carga seja menor quando estivermos colocando na balança o que fizemos de bom e de ruim durante cada período de nossas vidas.
Apesar dos pecados cometidos, eu procurei fazer a minha parte e você fez a sua? Pense nisso! Agora venha aqui... eu estou esperando o seu abraço para dizer verdadeiramente FELIZ NATAL!

07/09/2011

COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS ...

Escola Ana Faustina – Surubim – PE
Série/Turma: 6º Ano E.F. – Turmas: “E”
Disciplina: Língua Estrangeira Moderna – Inglês
Mês: Agosto 2011

CONTEÚDO: Verb To Be (Presente); Membros da família; Numerais cardinais de 0 a 100; Pronomes Pessoais; Produção de texto em Inglês.


OBJETIVOS:
- Identificar o verbo TO BE no presente do Indicativo em enunciados escritos;
- Tornar reconhecível os membros da família de forma contextualizada;
- Localizar numerais cardinais em Inglês em expressões;
- Identificar os Pronomes Pessoais em texto;
- Reproduzir texto em inglês adequando à realidade do estudante;
- Desenvolver a fluência em leitura por meio de texto compartilhado;
- Traduzir palavras ditadas em Português para o Inglês.

REFLETINDO SOBRE A EXPERIÊNCIA REALIZADA...

A atividade foi realizada na aula de Língua Estrangeira Moderna – Inglês em dois momentos com objetivo de revisar conteúdos que os estudantes já haviam estudado em aulas anteriores, a saber: Verbo To Be (Presente); Membros da família; Numerais cardinais de 0 a 100; Pronomes Pessoais; Produção de texto em Inglês. No primeiro momento, apresentei um texto em Português com lacunas para os estudantes completarem com informações sobre a família e depois traduzir todo o texto para Inglês. Depois, corrigi a atividade com os estudantes e pedi que eles estudassem o assunto para a atividade de revisão dos conteúdos de forma oral. No segundo momento, sorteei um dos textos que os estudantes haviam traduzido e copiei no quadro para fins de socialização com a classe. Realizamos leiturização coletiva em Inglês. Com base no texto copiado no quadro, comecei a sortear os estudantes para que eles viessem ao quadro localizar onde estava o conteúdo que eu solicitasse tempestivamente. A atividade foi muito interessante porque a cada sorteio os estudantes ficavam na expectativa do acerto (ou do erro) do estudante, o que motivou toda a sala para participar da atividade lúdica. Ao final, pela forma como conduzi a atividade, todos os estudantes da sala tiveram oportunidade de vir ao quadro. Para finalizar a aula, realizei um ditado de Português para os estudantes localizarem o conteúdo e escreverem em Inglês as palavras propostas. Considerei esta atividade muito importante para a aprendizagem dos estudantes porque consegui revisar os conteúdos estudados de forma bem participativa, já que os estudantes também demonstraram ter gostado muito da atividade proposta.

23/07/2011

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
(Hidelbrando Lino de Albuquerque)

Este texto foi produzido com a intenção de compartilhar o conhecimento obtido acerca do tema proposto por meio de leituras estudos e pesquisas em teóricos e estudiosos do assunto, como: Ana Teberosky, Emilia Ferreiro, Magda Soares, Paulo Freire, além das formações que tive o prazer de participar com os professores formadores do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores – PROFA; Programa de Formação Continuada de Professores das Séries Iniciais do Ensino Fundamental – PRÓ-LETRAMENTO – Alfabetização e Linguagem; Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II, entre outros. Vamos lá!
Há diferença entre ALFABETIZAÇÃO e LETRAMENTO? Os termos se aproximam ou se distanciam? Onde começa um e termina o outro? Ou os dois podem acontecer simultaneamente?
ALFABETIZAÇÃO: “um processo ativo por meio do qual a criança, desde seus primeiros contatos com a escrita, construiria e reconstruiria hipóteses sobre a natureza e o funcionamento da língua escrita, compreendida como um sistema de representação” (PRÓ-LETRAMENTO, 2006, Fascículo 1, p. 10).
Em linhas gerais, podemos considerar que a Alfabetização seria um aprendizado inicial da leitura e da escrita, da natureza e do funcionamento do sistema de escrita, segundo Emilia Ferreira e Ana Teberosky como um processo ativo por meio do qual a criança, não se limitaria apenas ao domínio de correspondência entre grafemas (letras ou grupos de letras: a, b, c, lh, rr, ss, entre outras) e fonemas (o som), mas como sendo o aprendizado que a criança alcança ao saber escrever reconhecendo as letras, grafar e reconhecer letras, usar o papel, entender a direcionalidade da escrita, pegar o lápis, codificar, estabelecer relações entre sons e letras, de fonemas e grafemas, percebendo unidades menores que compõem o sistema de escrita (palavras, sílabas, letras), resultante de uma interação entre o sujeito da aprendizagem e a língua escrita que ocorre desde o ambiente familiar da criança nos primeiros anos de idade até os outros espaços de aprendizagem (escola, comunidade). Nesse contexto, identificar os quatro níveis de evolução para a aquisição do sistema de escrita será fundamental para conhecer os caminhos que a criança percorre participando dessa construção. Trata-se, portanto de observar como ocorre a “Psicogênese da escrita” ou “Gênese da leitura e da escrita” apontados por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky nos quatro níveis de evolução da escrita, a saber:

1. Nível pré-silábico
2. Nível silábico
3. Nível silábico-alfabético
4. Nível alfabético

No nível pré-silábico, conhecido inicialmente também pela “construção de garatujas”, a criança não diferencia o desenho da escrita, pois supõe escrever produzindo pseudoletras, números entre letras, para nomes diferentes letras diferentes. Observa-se a hipótese desse nível em dois eixos: quantitativo e qualitativo.

Eixo quantitativo (número de letras)

geladeira = NIO
sol = AOUP
Mar = TOSACBI

Eixo qualitativo = hipótese: realismo nominal: nome de pessoas, animais e coisas têm relação com seu tamanho.

Patinho = COB
Pato = FRSUAEI

O nível silábico corresponde ao nível das hipóteses onde a escrita representa pautas sonoras da fala por meio da qual o aprendiz consegue atribuir uma letra para cada sílaba.

Celular = ELT (silábico evoluído)
Alegria = ABRL (silábico evoluído)
Estrela = IAD (silábico evoluído)

Nível silábico-alfabético essas hipóteses evoluem como um progresso do nível silábico para um nível mais aproximado do alfabético.

Milho = IO
Sol = OU
Tijolo = IOO
Óculos = OQU
Caixa = CAIZIO
Mão = MANU

No Nível alfabético percebe-se a capacidade que o estudante possui em fazer convencionalmente uma análise dos fonemas que escreve, bem como, observar a partir daí, problemas relativos à ortografia.

Tartaruga = TARLARUGA
Sol = SOU
Chocolate = Xocolate

A leitura no livro “Psicogênese da Língua Escrita”, de Emilia Ferreiro, contribuiu muito para a compreensão desses níveis de aprendizagem.

LETRAMENTO: “o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, bem como o resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais, é o resultado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da língua escrita e de ter-se inserido num mundo organizado diferentemente: a cultura escrita.” (PRÓ-LETRAMENTO, 2006, Fascículo 1, p. 11)
À medida que uma criança demonstra competência em saber ler um bilhete; reconhecer um produto num supermercado e sua função, bem como, a ampla autonomia dentro da sala de aula na qual o educando demonstra habilidade em realizar as atividades sugeridas pelo professor e ou pela professora, pode-se considerar que a criança está se inserindo nessa CULTURA ESCRITA, ou seja, no USO SOCIAL DA ESCRITA.
Nesse sentido, verificar o conhecimento prévio do aluno – em períodos pré-estabelecidos – será importante porque proporcionará ao estudante avançar na cultura escrita contribuindo para a sua formação contínua como sujeito de uma aprendizagem que não é estanque, e que a cada dia possibilitará novos desafios para os primeiros anos da Educação Fundamental, e o desenvolvimento de suas competências lingüísticas: Ler, Escrever, Falar, Ouvir.
Como se sabe, o desenvolvimento de tais competências lingüísticas em situações diferentes de aprendizagem não acontece apenas espontaneamente. Elas precisam ser ensinadas sistematicamente e isso ocorre, principalmente nos anos iniciais da Educação Fundamental, pois essas capacidades estão relacionadas à atuação dos estudantes no campo da leitura, da produção de textos escritos e da compreensão e produção de textos orais, em situações diferentes das que são corriqueiras no cotidiano da criança, tendo em vista que se essas capacidades não forem exploradas nos primeiros anos do Ensino Fundamental elas poderão desencadear problemas caracterizadores do fracasso escolar nas próximas séries.
Os eixos relevantes para a apropriação da língua escrita estão assim distribuídos:

• Compreensão e valorização da cultura escrita
• Apropriação do sistema de escrita
• Leitura
• Produção de textos escritos
• Desenvolvimento da oralidade

Compreensão e valorização da cultura escrita: corresponde ao conhecimento prévio que a criança possui à medida que sabe localizar (mesmo sem saber ler) prédios como: escola, supermercado, hospital, bancas, bares, etc.) e a partir dessas informações transformá-las em recursos de aprendizagem como eixo relevante.
Apropriação do sistema de escrita refere-se distinção entre letras e desenhos; letras e rabiscos; letras e números; letras e símbolos gráficos como setas, asteriscos, sinais matemáticos; fonemas, grafemas.
Leitura compreende-se pela forma como o estudante passa a utilizar bibliotecas para manuseio; dispor-se a ler os escritos que organizam o cotidiano da escola (cartazes, avisos, circulares, murais, livros, etc.)
Produção de textos escritos relaciona-se com a forma como o estudante passa a escrever segundo o princípio alfabético e as regras ortográficas, produzir cartas, bilhetes, revisar e reelaborar a própria escrita, etc.
Desenvolvimento da oralidade compreende o modo como o aprendiz passa a participar das interações cotidianas em sala de aula; saber escutar; responder questões propostas; expor opiniões; respeitar a diversidade das formas de expressão oral manifestas em sala de aula; planejar a fala em situações formais

Um livro que colaborou muito para a compreensão de como ocorre essa apropriação da língua escrita foi “Alfabetização e Letramento”, de Magda Soares.

OS ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM

O espaço de aprendizagem é o ambiente alfabetizador, o local onde deve ser oportunizado o acesso ao conhecimento, a aprendizagem. Para tanto, é necessário que sejam utilizados todos os espaços disponíveis na Escola, não apenas se limitando a sala de aula, já que esta é a primeira que deve ser observada a partir da possibilidade de se desenvolver a competências lingüísticas, haja vista que, “Aquele professor ou professora que analisa sua classe, aprende a conhecer seus alunos, enxerga suas necessidades, busca atividades, ações, interferências para que os alunos avancem na qualidade do domínio do conhecimento escolar.” (PRÓ-LETRAMENTO, 2006, Fascículo 2, p. 24)
Para tanto, é necessário que a classe esteja devidamente organizada de maneira que os alunos possam ter acesso ao conhecimento que as competências lingüísticas oportunizam. Muitas vezes o estudante não compreende e ou valoriza sua cultura escrita, porque faltou ser elaborada com eles uma atividade significativa sobre os ambientes que os norteiam, tendo em vista que a apropriação do sistema de escrita não ocorre porque faltou visualizar pelo menos o sistema alfabético na sala onde eles estudam.
Na maioria das vezes os alunos não se sentem estimulados pela Leitura porque não existe um espaço/tempo destinado a esse fim em sala de aula. Há necessidade de se promover momentos de reflexão na sala para se aceitar o erro como possibilidade de acertos, principalmente no tocante a Produção de textos escritos por mais singelos que eles sejam; é necessário desenvolver a Oralidade do aluno valorizando sua realidade social, e a partir desse ponto oferecer outras formas de oralidade com vistas ao alcance da língua padrão, ampliando assim o conhecimento dos alunos.
Então, o desafio é possibilitar uma reflexão para agirmos sobre como deve estar organizada a nossa sala de aula? Bem sabemos que não existe uma resposta pronta e acabada, mas pensar sobre o cantinho da leitura, a existência do sistema alfabético, a presença de cartazes, a disposição das cadeiras em sala de aula, a limpeza do ambiente, o relacionamento entre professor x estudantes, e estudantes entre si nesses espaços de aprendizagem é muito importante porque em muito colaborará para que a criança se alfabetize letrando.
Visitar os outros espaços escolares para desenvolvimento das atividades planejadas ajudará o aluno a ampliar a concepção de que existem ambientes diversos onde se pode aprender, extrapolando sua significação além da sala de aula.
Uma leitura deleite, em ambientes diversificados (na sala, no cantinho da leitura, numa biblioteca, debaixo de uma árvore) pode se tornar mais significativa e estimuladora para os alunos do que realizá-la sempre em um único local. Os ambientes de aprendizagem devem proporcionar prazer para o educando favorecendo a legitimidade do LETRAMENTO.
Muitos são os espaços de aprendizagem. Entre eles, é possível citar:

Espaços internos:
• Sala de aula
• Cantinho da leitura
• Biblioteca

Espaços externos:
• Pátio da escola
• Debaixo de árvores
• Supermercados

Pelo que compartilhamos até o momento, percebemos que ALFABETIZAÇÃO e LETRAMENTO são processos diferentes, cada um com suas especificidades, mas complementares e inseparáveis, ambos indispensáveis.
Assim, não se trata de escolher entre alfabetizar ou letrar; trata-se de alfabetizar letrando e ou letrar alfabetizando. O nosso desafio é conciliar os dois processos visando um objetivo em comum: DESENVOLVER NO EDUCANDO HABILIDADES VOLTADAS A CONSTRUÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA, BEM COMO DA ORALIDADE E OUVIDA DO OUTRO ATRAVÉS DE ATIVIDADES AGRADÁVEIS, PRAZEROSAS E ESTIMULADORAS.
A título de sugestão, podemos melhorar ainda mais nossas práticas docentes, por meio de atividades que visem melhorar esse dialogo:

• Verificar o conhecimento prévio dos estudantes;
• Evitar apenas memorizar e ou reproduzir conceitos ou regras;
• Explorar os gêneros textuais;
• Estimular a leitura de formas variadas;
• Planejar aulas com habilidades específicas (leitura, oralidade, produção escrita, ouvir)
• Utilizar os recursos didático-pedagógicos disponíveis
• Transmitir segurança e afetividade para o aluno se sentir acolhido em sala
• Oportunizar ao aluno momentos para que ele expresse seu conhecimento em sala de aula demonstrando as competências lingüísticas

Explorar uma maior diversidade de gêneros textuais possível em sala, como forma de compartilhar produções escritas, impressas, digitalizadas capazes de transmitir informações. Entre eles:
• Bilhete
• Rótulo
• Notícia de jornal
• Horóscopo
• Folder
• Carta
• Etiqueta
• Capa de CD
• Papel de bombom / pirulito
• E-mail
• Capa de livro / revista

No que se refere à competência leitora, observa-se a necessidade de se trabalhar com vários tipos de leitura, entre eles:

• Individual em voz alta
• Individual silenciosa
• Grupal (estudantes)
• Coletiva (educador e estudantes)
• Sequenciada
• Alternada
• Comentada


De modo geral, nesse breve momento, conversamos sobre: Alfabetização, Níveis de evolução da escrita, Letramento, Competências lingüísticas, Eixos relevantes para apropriação da língua escrita, Espaços de aprendizagem, Tipos de leitura, Gêneros textuais, Sugestões. Assim, finalizo – por enquanto – nossa conversa lançando alguns questionamentos para refletirmos:

• Que novos caminhos e posturas para o trabalho na Alfabetização nós poderíamos adotar?
• Como podemos contribuir para que nossa aula se torne “diferente” a cada encontro?
• Como nós temos nos beneficiado do planejamento de nossas aulas para “fazer a diferença” com nossos educandos?
• Ao estudante basta estar Alfabetizado ou Letrado? Falta algo a mais nesse processo de aprendizagem?

Pense nisso! Um grande abraço.

11/06/2011

COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS DOCENTES E DISCENTES...

Escola Ana Faustina – Surubim – PE
Série/Turma: 2º Ano E. M. – Turmas: “C”
Disciplina: Arte
Mês: Maio/Junho 2011

CONTEÚDO: Bullying


OBJETIVOS:
 Promover por meio da Arte dramatizações de combate ao bullying;
 Refletir sobre a necessidade de combater o bullying na Escola;
 Dramatizar temáticas presentes no cotidiano escolar;
 Produzir recursos artísticos para despertar a atenção dos estudantes: cartazes, pintura em rosto
 Desenvolver a expressão artística dos estudantes com outras turmas.




REFLETINDO SOBRE A EXPERIÊNCIA REALIZADA...

A atividade se iniciou em sala de aula envolvendo reflexão acerca do bullying, preparação artística dos estudantes e produção de cartazes, e foi finalizada com uma dramatização, onde estudantes se apresentaram em salas de aula – devidamente caracterizados – ao final da apresentação de um vídeo preparado pelos professores da área de Português, Inglês e Arte. O resultado foi muito gratificante porque, de modo geral, conseguimos “plantar uma sementinha no coração de cada ouvinte” transmitindo a seguinte mensagem: “Todos nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Deus não quer ver a sua imagem e semelhança brigando, xingando e apelidando o próximo. Somos Iguais! Somos estudantes! DIGA NÃO AO BULLYING! Precisamos de paz em nossa sociedade. Não precisamos de violência. BULLYING É VIOLÊNCIA! Pense nisso! Pedimos que você faça sua parte na luta contra o bullying. Respeite o outro! Somos pela paz na Escola. SOMOS CONTRA O BULLYING, E VOCÊS?” A aprendizagem foi muito significativa, tendo em vista o alcance dos objetivos pretendidos em conformidade com o que foi planejado.

NÓS ESTAMOS UNIDOS CONTRA O BULLYING!


ESCOLA ANA FAUSTINA UNIDA CONTRA O BULLYING


FOTOS DOS ESTUDANTES EM AÇÃO CONTRA O BULLYING










22/05/2011

COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS DOCENTES...

Escola Ana Faustina – Surubim – PE
Série/Turma: 2º Ano E. M. – Turma: “C”
Disciplina: Arte
Mês: Abril 2011

CONTEÚDO: “Campanha da Fraternidade 2011 e Arte”

OBJETIVOS:

- Divulgar o tema da Campanha da Fraternidade 2011: “Fraternidade e a vida no planeta” através da Arte;
- Demonstrar que a Arte também está presente na forma como interagimos com as pessoas;
- Usar recursos artísticos para despertar a atenção dos estudantes ouvintes: fantoches, dramatização, música, cartazes, etc.;
- Desenvolver a expressão artística dos estudantes com outras turmas;
- Sensibilizar os estudantes sobre a importância da Campanha da Fraternidade 2011 em nosso meio ambiente.





REFLETINDO SOBRE A EXPERIÊNCIA REALIZADA...

A sensibilização sobre a Campanha da Fraternidade 2011: “Fraternidade e a vida no Planeta” através das aulas de Arte foi uma experiência que considerei “ótima” porque possibilitou avaliar o quanto os estudantes são criativos e capazes de alcançar os objetivos pretendidos, demonstrando que a Arte pode estar presente em tudo, dependendo da maneira como passamos a percebê-la e a turma percebeu isso. A aprendizagem foi muito significativa, tendo em vista que ela foi realizada de forma planejada e acompanhada nas salas de aula através dos colegas professores que acolheram muito bem os estudantes com muito carinho e atenção, permitindo que a atividade fosse realizada com o tempo planejado para não atrapalhar a aula dos docentes, haja vista que eu havia combinado com os grupos de estudantes que as atividades nas salas não poderiam ultrapassar dez (10) minutos. Todo o procedimento foi cumprido com o meu acompanhamento para verificar se tudo estava saindo conforme planejei após apresentar a proposta em sala: formação dos grupos; preparação do material para apresentação nas outras salas; ensaio para verificar o desempenho dos estudantes antes da apresentação nas classes que os grupos escolheram; avaliação final do trabalho. De modo geral, considerei a experiência como “ótima” porque foi perceptível a participação de praticamente 95% dos estudantes que registraram a atividade através de foto e parecer dos professores nas respectivas salas, além do fato de que a atividade possibilitou de maneira sutil a interdisciplinaridade com: História, Geografia, Português, História, Ciências, Sociologia, Filosofia, Matemática, entre outras. Parabéns aos estudantes e muito obrigado aos colegas professores pela colaboração para a realização da atividade!


COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS DOCENTES...

Escola Ana Faustina – Surubim – PE
Série/Turma: 1º Ano E. M. – Turmas: “A” e “B”
Disciplina: Língua Portuguesa
Mês: Março 2011

CONTEÚDO: Produção de cartazes

OBJETIVOS:

- Despertar novos olhares acerca de cartazes que circulam no meio social;
- Conceituar o gênero textual: Cartaz;
- Saber produzir cartaz convencionalmente;
- Desenvolver a oralidade a partir de cartaz;
- Sensibilizar outras turmas através dos cartazes;

REFLETINDO SOBRE A EXPERIÊNCIA REALIZADA...

A produção de cartazes para as salas foi uma experiência muito positiva porque possibilitou aos estudantes refletir sobre a produção do gênero textual e sua relação com o espaço de aprendizagem, a sala de aula. Para despertar novos olhares, possibilitei aos estudantes uma reflexão sobre os cartazes que têm circulado no meio social com relação ao conteúdo que eles pretendem passar para os leitores. Durante as atividades, eles se apropriaram do conceito e estrutura de um cartaz, para depois produzirem um gênero para cada sala vizinha de acordo com as convenções textuais contendo “Dicas para melhorar a aprendizagem no espaço escolar”. Os cartazes foram afixados nas salas por grupos de estudantes que se preparam oralmente para interagir com os colegas das outras salas com o intuito de sensibilizá-los através do cartaz produzido. De modo geral, a experiência foi muito boa porque, naquele momento, conseguiu sensibilizar uma média de 90% dos estudantes nas salas vizinhas, além do que foi possível constatar que a experiência atingiu os objetivos propostos, passando a contribuir mais com os momentos de aprendizagem dentro da sala, bem como com a produção dos futuros cartazes que forem solicitados pelos docentes de outras disciplinas também. Parabéns aos estudantes!