26/02/2010

AVANÇANDO NA PRÁTICA – TP1 – Linguagem e Cultura

GESTAR II
Programa Gestão de Aprendizagem Escolar
GRE Vale do Capibaribe – Limoeiro – PE
Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco
Governo do Estado de Pernambuco

AVANÇANDO NA PRÁTICA – TP1 – Linguagem e Cultura

Formadora: Maria José de Barros
Professor formando: Hidelbrando Lino de Albuquerque
Escola/Município: Escola Ana Faustina – Surubim – Pernambuco.
Fascículo / Tema: TP 1 – Linguagem e Cultura
Atividade desenvolvida: Unidade 04 – A intertextualidade – Seção 2 – As várias formas de intertextualidade – p. 144
Turma onde a atividade foi realizada: EJA 4 – Turno: Noite
Período: 04 aulas
Dias: 08, 09, 10 e 11 de fevereiro de 2010.

O “Avançando na prática” foi realizado com base nas orientações do material do GESTAR II – TP1: Linguagem e Cultura – Unidade 04 – A intertextualidade – Seção 2 – As várias formas de intertextualidade – p. 144. Após a acolhida da turma na aula anterior – em vista do início do ano letivo – resolvi iniciar as atividades colhendo o conhecimento prévio da turma a partir de uma aula sobre “Intertextualidade” com o objetivo de verificar o nível de compreensão e produção textual da turma. Realizei anotações no quadro sobre o assunto. Para contextualizar a explicação sobre “Intertextualidade” levei a passagem bíblica de I Coríntios – Capítulo 13, e a música “Monte Castelo”, do grupo Legião Urbana, com o objetivo de facilitar a compreensão dos alunos. Preferi não utilizar, nesse momento, o soneto sobre “O amor”, de Camões, o qual também dialoga com I Coríntios, 13. Realizei a leitura dos textos apresentados dando ênfase ao diálogo que existe entre eles. Refletimos sobre a passagem bíblica de forma ecumênica. Coloquei a música para a sala ouvir. Solicitei que os alunos registrassem com suas palavras o que entenderam sobre o assunto explicado. Notei a dificuldade dos alunos em expressar de forma escrita o que haviam estudado, mesmo tendo percebido que a turma havia compreendido o assunto. Respeitando o nível da turma preferi dar ênfase a dois tipos de intertextualidade para aprofundar a explicação, a saber: “alusão” e “paródia”. Eles demonstraram entender bem os dois tipos estudados. Para aprofundar a temática “Alusão”, trabalhei com o texto “Os três porquinhos” destacando o problema da moradia em uma visão mais urbana. A explicação foi muito satisfatória, haja vista que a maioria dos alunos não teve dificuldade em montar um texto fazendo “alusão” à história dos três porquinhos, onde em comum acordo preferiram escolher um único título para todos: “As três irmãs gêmeas”. Os textos produzidos pelos alunos foram muito criativos. Com base na história de “Chapeuzinho Vermelho” os alunos foram orientados a preparar textos que caracterizassem o processo intertextual “alusão”. Os alunos realizaram a atividade de modo satisfatório e com idéias variadas, sempre fazendo alusão a história sugerida. Constatei que os textos produzidos com base na narrativa apresentada corresponderam ao esperado. Por uma questão didática, preferi deixar para um próximo momento atividades intertextuais com “paródia” já que os alunos demonstraram saber bem como construí-la, e para evitar que eles se confundissem entre os dois tipos de intertextualidade naquele momento da atividade individual. Preferi deixar para um próximo momento os outros processos intertextuais, como: paráfrase, pastiche, citação, epígrafe e referência. Parabenizei os alunos pelos resultados, orientado que a intertextualidade se torna cada vez mais fácil de perceber e de se utilizar, à medida que aumentarmos nossa prática de leitura dentro e fora da sala de aula. A título de desafio docente percebi que havia na sala um número significativo de alunos no nível silábico-alfabético, refletindo também a dificuldade em organizar o sistema de escrita convencional. Outro ponto para refletir foi a dificuldade que tive em tentar dar conta do conteúdo planejado em apenas 04 (quatro) aulas no sistema de módulos, tendo em vista a heterogeneidade da sala. Ainda bem que a escola trabalha no sistema de módulo. Do contrário, acredito que gastaria bem mais tempo. Com atividades específicas espero melhorar o nível dos alunos no decorrer do ano letivo. O “avançando na prática” colaborou muito para essa atividade tendo em vista que diante da ausência de material didático para a EJA, um suporte como os TPs do GESTAR II em muito colaboram para o alcance da aprendizagem na turma que estou trabalhando, em vista das estratégias e materiais sugeridos para a realização das aulas de forma significativa.

É o relatório.

Surubim – PE, 12 de fevereiro de 2010.

Hidelbrando Lino de Albuquerque
Professor formando

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