28/10/2009

AVANÇANDO NA PRÁTICA – TP3 – Gêneros e Tipos textuais

GESTAR II
Programa Gestão de Aprendizagem Escolar
GRE Vale do Capibaribe – Limoeiro – PE
Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco
Governo do Estado de Pernambuco

AVANÇANDO NA PRÁTICA – TP3 – Gêneros e Tipos textuais

Formadora: Maria José de Barros
Professor formando: Hidelbrando Lino de Albuquerque
Escola/Município: Escola Ana Faustina – Surubim – Pernambuco.
Fascículo / Tema: TP 3 – Gêneros e Tipos textuais
Atividade desenvolvida: Unidade 10 – Trabalhando com Gêneros Textuais – Seção 2 – O gênero poético
Turma onde a atividade foi realizada: 6ª C – Turno: Tarde
Período: 02 aulas
Dias: 26 e 27 de outubro de 2009.

O “Avançando na prática” foi realizado com base no material do GESTAR II – TP3: Gêneros e Tipos textuais – Unidade 10 – Trabalhando com Gêneros Textuais – Seção 2 – O gênero poético, e do Suporte Didático (Livro do professor), a partir da letra musicada constante no Livro do aluno, cujo título é “Eduardo e Mônica”, do compositor Renato Russo, integrante do grupo Legião Urbana (p. 156 – 160) e do poema “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Luiz Vaz de Camões (p. 225) no mesmo livro. No primeiro dia, 26/10, a atividade foi desenvolvida de acordo com a orientação proposta no referido TP3: Avançando na prática – Unidade 10 – Seção 2, possibilitando que de forma lúdica, os alunos percebessem que o gênero poético pode estar presente em letras de música, e em poemas que podem fazer parte do cotidiano deles, além do que os gêneros poéticos podem apresentar modalidades distintas, como escrita ou oral, bem como ritmos variados, não só no forró, mas também em outros ritmos musicais, como: rock, romântico, entre outros. O estudo foi realizado da seguinte forma: Apresentação do roteiro: Gêneros poéticos; breve explanação sobre o assunto; Localização dos dois gêneros no livro do aluno; Leiturização dos gêneros; Comentários sobre os gêneros e respectivos autores, onde foi possível perceber que para a cultura musical predominante na sala é o “forró”. Refletimos sobre os autores comentando um pouco da vida e obra deles. Assim, foi possível observar que eles gostaram dos gêneros poéticos apresentados tendo em vista o ritmo, a letra apresentada, a compreensão das formas de expressão, aspectos na construção de sentidos, idéias sugeridas e/ou explícitas, a partir da temática sugerida nos dois textos. A faixa etária dos alunos (entre 11 e 15 anos) não dificultou a compreensão do texto, com exceção das indicações de nomes presentes no texto musical, como: Manuel Bandeira, Bauhaus, Vicent Van Gogh, Mutantes, Caetano Veloso e Rimbaud; e das figuras de linguagem presentes no poema. Para não deixá-los na dúvida, fiz um breve comentário sobre as dúvidas apresentadas. Identificamos os traços lingüísticos na letra musicada “Eduardo e Monica”, onde eles perceberam algumas expressões comuns como “eu não tou legal!”, “birita”, “boyzinho”, a presença de uma linguagem mais aproximada da realidade dos alunos. Os alunos fizeram os registros no caderno do aluno. Após a reflexão e leiturização dos gêneros, apresentei a música para eles ouvirem e depois cantarem coletivamente. Na sequência, comparamos os textos a partir dos aspectos apresentados: TEMA e FORMA (poesia). Sobre o tema, a classe concordou que a temática principal dos dois textos é o AMOR. Depois, identificamos a quem os textos se destinam, onde os alunos afirmaram ser aos leitores jovens porque fala do amor. Alertei-os para o fato de que os adultos e idosos também amam. Do ponto de vista formal (poesia) de imediato eles apontaram que o poema “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Luiz Vaz de Camões melhor caracterizaria a estrutura do poema porque “as estrofes estão mais organizadas” (aluna Girlane). Diante da observação, esclareci que a poesia pode se apresentar em vários aspectos formais e não só “organizada” em versos e estrofes, mas também em versos e estrofes mais ou menos curtos que outros, tendo em vista o estilo que cada poeta escreve. Esclareci que pode haver duas modalidades para o gênero poético, tendo em vista que um poema pode se manifestar apenas de forma escrita, ou oralmente, conforme os dois textos apresentados. Encerramos a nossa atividade avançando na prática, a qual foi muito significativa para esclarecer questões relacionadas ao gênero poético, tendo em vista que o aluno precisa conhecer as modalidades que um mesmo gênero pode manifestar, nesse caso: oral e escrito.

É o relatório.

Surubim – PE, 28 de outubro de 2009.

Hidelbrando Lino de Albuquerque
Professor formando

DICAS PARA OS ALUNOS VESTIBULANDOS

Preparamos em nossa ESCOLA ANA FAUSTINA - Surubim - PE, um mural contendo "DICAS PARA O TERCEIRÃO" através de informes publicados na mídia, com destaque às notícias de jornais e dicas divulgadas em sites da Internet. Nosso objetivo é oferecer apoio aos nossos vestibulandos não só na sala de aula, mas também fora dela, divulgando dicas importantes a respeito do ENEM, Vestibulares, Concursos, etc. Publicamos algumas fotos para compartilhar a experiência. Um grande abraço a todos.



25/10/2009

DIA JOSUÉ DE CASTRO NA ESCOLA ANA FAUSTINA












No dia 19 de outubro de 2009, realizamos o "Dia Josué de Castro na Escola", fruto de uma proposta pedagógica desenvolvida com as turmas das 8ªs séries e 2°s anos do Ensino Médio, em vista do Centenário de Nascimento de Josué de Castro, que ocorreu o ano passado (2008), mas está sendo vivenciado em 16 escolas do estado de Pernambuco, entre elas, a ESCOLA ANA FAUSTINA. Os resultados foram realmente muito significativos, motivo pelo qual estou compartilhando algumas fotos do evento realizado na Escola Ana Faustina. Meus sinceros agradecimentos ao Centro Josué de Castro, em Recife, nas pessoas de Nizete e Mercês; à Equipe Gestora da Escola Ana Faustina, na pessoa da Gestora Sônia; às professoras que abraçaram a proposta com muito compromisso: Lucineide e Ivone; aos demais professores que apoiaram o projeto, ao Grêmio Estudantil, na pessoa de Edna; um agradecimento todo especial aos alunos que desenvolveram o projeto nas séries citadas, e também a toda comunidade escolar que direta ou indiretamente contribuiu para o sucesso do evento. Nossa escola está em festa pela brilhante participação de todos que fazem a comunidade escolar Ana Faustina. Muito obrigado mesmo pelo apoio e realização da proposta pedágógica!




O evento foi tão gratificante, que escrevi uma "poesia" inspirado na leitura que fiz do livro "Homens e Caranguejos", do escritor homenageado, Josué de Castro.

JOÃO PAULO, CARANGUEJO
Hidelbrando Lino de Albuquerque

I

Narrar o inarrável
Dizer o indizível
O que se resume ou se propõe sobre uma vida que não foi vivida?
Um mundo que não era mundo?
João Paulo foi homem-menino ou menino-homem?

II

Logo cedo, conheceu as mazelas da vida
A falta de escola,
de um lar,
de um lugar adequado para morar

III

Vivia do que a vida propunha de forma inversa
Se, era de direito a comida,
esta lhe faltava a cada dia.
Se, era para estudar consciente
o que tinha era uma vida inconsequente

IV

As coisas que a vida lhe negara
transformaram-se em um único direito que não lhe foi direito:
uma morte que sequer foi constatada

V

Onde estaria João e
para onde ele poderia ter ido morando onde morava?
Não, não havia local, não havia lugar, não havia nada.
Vida, fome, morte, seca.

VI

Alegrias?
Tristezas?
Quem sabe?
Quem dera saber?
João Paulo era.
Não foi.
Ou foi?







Decidi publicar, abaixo, a Proposta Pedagógica com o intuito de compartilhá-la com aqueles(as) que se sentirem interessados em desenvolver a idéia em seus ambientes de aprendizagem, a qual foi aprovada pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, em parceria com o Centro Josué de Castro.

ESCOLA ANA FAUSTINA
Rua Agamenon Magalhães, 279 – Centro
Surubim – PE
CEP: 55.750 – 000
Telefone: 81 3634.1939

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Tema
O Centenário de Josué de Castro – Vida e Obra

Tema relacionado
A crítica de valores sociais na obra “Homens e caranguejos”, de Josué de Castro


Objetivo geral

Tornar perceptível a crítica de valores sociais como discurso em favor de classes menos privilegiadas a partir da obra “Homens e caranguejos” do escritor Josué de Castro.


Objetivos específicos

• Tomar conhecimento sobre a vida e obra de Josué de Castro;

• Tornar perceptível a importância da literatura como possibilidade de discurso em favor de classes menos privilegiadas;

• Estabelecer relações entre o conteúdo literário e o contexto social da obra “Homens e caranguejos”;

• Refletir acerca das ações promovidas por esferas públicas como resultados da contribuição de Josué de Castro em favor dos menos favorecidos;

• Sensibilizar o aluno sobre a questão social dos menos favorecidos na sociedade numa perspectiva de inclusão social;

• Divulgar o centenário de nascimento de Josué de Castro;

• Estimular a pesquisa em obras de autoria de Josué de Castro.


Justificativa

A proposta pedagógica se justifica em vista da oportunidade que apresenta em poder oportunizar o conhecimento sobre a vida e obra de um grande homem público e escritor – Josué de Castro – que em muito colaborou para melhorar a condição de vida dos menos favorecidos através de ações sociais reconhecidas internacionalmente, que se utilizou também de um discurso literário que se mantém firme e que serve como referência para promover uma reflexão acerca de temas, como “a fome e a miséria” em uma sociedade que precisa constantemente ser transformada para oferecer melhores condições de vida àqueles que ainda encontram-se à margem da sociedade.



Atividades a serem desenvolvidas

• Sondagem para colher o conhecimento prévio dos alunos;
• Explanação sobre a vida e obra de Josué de Castro;
• Explicação sobre a função da literatura como possibilidade de reflexão sobre a crítica de valores sociais;
• Explanação do assunto relacionando a obra ao escritor;
• Leitura individual
• Leitura em grupo
• Roda de leitura;
• Visitas ao laboratório de informática;
• Visita à biblioteca
• Discussões específicas acerca das pessoas menos privilegiadas na sociedade;
• Conversa informal
• Trabalhos em grupo
• Produções escritas
• Mini-seminário

Formas de avaliação

A forma de avaliação será processual mediante:
• Participação em sala;
• Participação nas atividades;
• Produção de cartazes;
• Elaboração de Pesquisa Bibliográfica


Apresentação dos resultados

• Reconhecimento sobre a importância da vida e obra de Josué de Castro;
• Compreensão de significados possíveis existentes envolvendo a crítica social e o texto literário;
• Percepção dos alunos acerca de temáticas sociais
• Percepção dos alunos acerca do texto literário
• Questionamentos orais respondidos
• Questionamentos escritos respondidos
• Cartazes elaborados
• Pesquisa bibliográfica

Público

Alunos e professores de 8ª série do Ensino Fundamental e 2º ano do Ensino Médio.



Sônia Maria da Silva Barbosa
Gestora da Escola


Hidelbrando Lino de Albuquerque
Professor responsável pela Proposta Pedagógica